sábado, 2 de julho de 2011

Poder ao alcance.

Acabo de assistir o Conde de monte Cristo, filme que aliás já é bem antigo (2002). Eu gosto de fazer isso.Assistir filmes que não estão na crista da onda ou assisti-los bem depois que passa a febre. Parece que sem a pressão do "O quê? Você ainda não assistiu?", é possível digerir melhor o que assisto. Talvez 9 anos seja exagero. Mas tudo bem.

Devo dizer que fiquei completamente envolvida com a história. A vida do protagonista (Edmond Dantes) parece ser abençoada e em todo o filme, mesmo nos piores momentos,algo superior impulsiona e acaba colocando a sorte a seu favor.

E o porquê de estar postando sobre isso é por a mensagem desse filme trazer algo que nos impulsiona, que traz de volta aquele brilho que algumas vezes na vida parece apagado. A conquista de cada vitória pessoal é muito importante mas a jornada que leva a vitória é o principal. Que possamos lembrar disso. De não perder de vista os objetivos mas prestar atenção ao presente. O poder de decisão e mudança está no presente. A vida muda a cada instante e precisamos estar atentos.

E apesar desse roteiro parecer aos olhos de alguns monótono ou prevísivel, lembro de uma passagem de outro filme " Lisbela e o prisioneiro" que ao ser questionada do motivo de assistir a um filme que já sabe como termina, ela responde:
"a graça não é saber o que acontece.
 É saber como acontece e quando acontece."



E não consigo me lembrar de uma imagem melhor que simbolize o resgate desse poder que um lobo uivando para a lua. Naquela hora ele está inteiramente presente, totalmente focado. A comunicação com a matilha é seu objetivo final e ainda assim, ele sabe aproveitar a jornada como ninguém, se rendendo a um instinto de uivar como todos os seus antepassados já fizeram.








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